quinta-feira, 24 de abril de 2014

Diálogo

O diálogo a seguir deveria fazer parte de uma história maior que eu não possuo tempo nem talento suficientes para escrever. Porém, como o blog tem estado parado e a ideia para o diálogo me ocorreu, resolvi postar aqui. Lembrando que tudo que eu escreveu aqui não está licenciado sob uma licença especifica, logo, se você quiser criar um antes e um depois para esse diálogo, sinta-se livre.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Charlotte


     … Há muitos anos atrás, mais anos do que uma dezena de gerações é capaz de presenciar, aqui nestas terras existiu uma pequena aldeia: o único refúgio dos seres humanos que viviam nessas redondezas.
Assim como em todas as histórias que você deve ter ouvido sobre os tempos antigos, as pessoas ali viviam de forma simples, aproveitando sempre que possível os benefícios dados pela natureza, trabalhando dia após dia para sobreviver e tentando sempre seguir as vontades dos deuses, embora elas não fossem capazes de entender por completo o que estes deuses queriam; pensando bem, a vida deles naquela época não é muito diferente da nossa hoje em dia, não é mesmo?
     É claro que em uma aldeia comum com pessoas comuns sempre tem de haver algo de extraordinário. E no caso da aldeia em questão este elemento era Charlotte.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O cálice de sangue...



O cálice de sangue que ontem bebi,
Da gélida mão do destino audaz;
E a vida soturna que outrora vivi
Relembram a aurora que o tempo não trás

O calor da batalha que há muito repousa
E a espada sangrenta que sob a luz reluzia
Revelam à alma outra estranha cousa
Do vale sombrio que sobre a Terra jazia

Naquelas bandas; naquele tempo
Sob a copa dos olmos; ouvindo os pardais;
Sentindo na tez o suave vento
Clamava em vão por quem não existe mais

A donzela de sangue de adágios languidos
Que amor ao andante concedeu
Criou sobre a Terra sentimentos sofridos
E sobre a mesma Terra a dama por amor padeceu

O cavaleiro maldito que a donzela amou;
Que sofrer e choro ela por ele verteu,
Pelo vale dos ossos sem fé transitou
O cavaleiro da história, meu Deus, sou eu!

A donzela de sangue



Certa vez, nascida da dor,
Levada da corte de sua nação,
Almejando odiar o que se diz amor,
Carregava consigo a estrela da perdição

A donzela de sangue que a serpente criou
Sob a lua vingativa que sobre ela brilhava,
Por um ser inanimado se enamorou,
E o mesmo ser a amaldiçoava

Dia após dia comendo a fruta do pecado
A dama sanguinária que ao sofrimento servia
Regressou ao reino com o cruel recado
De que a serpente maldosa com ela vivia

E o seu povo não aceitou tamanha desonra
Que a dama em seu ventre trazia consigo,
Tirando dela toda a honra,
Lançando sobre a mesma o eterno castigo

A donzela de sangue percorreu os caminhos
Dos gélidos montes tenebrosos,
Pisando com pesar os venenosos espinhos
Da terra maldita dos espíritos odiosos

A donzela maléfica de tantos martírios
Que amor ao ser sombrio tanto devotou
Viveu de devaneios, sofreu com delírios
E a serpente do Éden foi quem a matou!

O corvo, de Edgar Allan Poe, traduzido por Machado de Assis



O corvo

Em certo dia, à hora, à hora
Da meia-noite que apavora,
Eu, caindo de sono e exausto de fadiga,
Ao pé de muita lauda antiga,
De uma velha doutrina, agora morta,
Ia pensando, quando ouvi à porta
Do meu quarto um soar devagarinho,
E disse estas palavras tais:
"É alguém que me bate à porta de mansinho;
Há de ser isso e nada mais."

Ah! bem me lembro! bem me lembro!
Era no glacial dezembro;
Cada brasa do lar sobre o chão refletia
A sua última agonia.
Eu, ansioso pelo sol, buscava
Sacar daqueles livros que estudava
Repouso (em vão!) à dor esmagadora
Destas saudades imortais
Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora.
E que ninguém chamará mais.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Por um mundo com livros...



              Até quando teremos de viver numa sociedade que não lê? Por que mesmo vendo a atual situação dos brasileiros em relação aos livros o Governo não cria planos de incentivo à leitura? E por que muitos dos professores deixaram de acreditar nos alunos? Onde estão as rodas de leitura ao ar livre ou até mesmo dentro da sala de aula?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Feliz 2012

1° post de 2012 \o/ quem diria q eu faria isso xDD

enfim, muita paz, luz, amor, saúde e acima de tudo consciência sobre seus atos. Não adianta por a culpa em ninguém, vc é o único culpado por cada uma de suas decisões e atitudes =)

Vamos ao que interessa, eu não vim escrever texto ou conto algum... Vim apenas deixar aqui uma coisa muito interessante q eu achei um dia desses.
http://asianspace.blogspot.com

O 'universo' asiático vem tomando um espaço muito grande no mundo, e n´s Otakus e Otomes adoramos isso *O* [ sim, eu sou otome pra quem não sabe '-' ]. Então ai vai um link cheio de filmes e animações antigas e algumas novas *---*

Espero que aproveitem isso :3
bye bye o/

~